Uma comitiva de integrantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) esteve no Paraná para acompanhar obras de construção de casas populares durante a última semana. Acompanhados de técnicos da Cohapar e da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, eles conferiram detalhes de empreendimentos habitacionais em Cantagalo, Fernandes Pinheiro, Rebouças e Teixeira Soares.

As obras fazem parte do programa Família Paranaense e são financiadas com recursos do BID. Os investimentos estão sendo utilizados pelo Governo do Estado para subsidiar integralmente o valor dos imóveis às famílias beneficiadas, que são escolhidas dentro de grupos já atendidos por ações sociais do programa nos municípios.

BALANÇO – Além dos municípios visitados pela comitiva, também estão acontecendo obras do programa em Barbosa Ferraz, Bituruna, Corumbataí do Sul, Francisco Alves, Manoel Ribas, Marilândia do Sul, Mariluz, Novo Itacolomi, Quinta do Sol, Sengés, Wenceslau Braz e Xambrê, totalizando 603 imóveis em construção pelo Família Paranaense.

Há ainda a perspectiva de contratação de outras 604 unidades, cuja licitação para a contratação das empresas responsáveis pela execução do serviço está sendo feita pela Cohapar. Pelo modelo de contratação adotado pela Cohapar, as obras são executadas em tempo reduzido, com cronogramas que vão de quatro a seis meses de prazo para conclusão.

Os projetos estão divididos em duas modalidades. A primeira, chamada de requalificação urbana, envolve a construção e reformas de casas em assentamentos precários, que também recebem melhorias de infraestrutura e urbanização e regularização dos lotes. Já a mais recente visa a redução do déficit habitacional, com a realocação de famílias residentes em locais impróprios ou irregulares para novas moradias.

R$ 70 MILHÕES – Em reunião com os representantes do BID após as visitas técnicas, o presidente da companhia, Jorge Lange, destacou a importância do programa para o desenvolvimento socioeconômico do Paraná. “Somados, os projetos representam investimentos de quase R$ 70 milhões para os municípios, que serão destinados para a melhoria da qualidade de vida da parcela mais carente da população”, afirma Lange.