Cem famílias de Lupionópolis realizam o sonho da casa própria

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Representantes do Governo do Estado, Governo Federal e da Prefeitura de Lupionópolis entregaram nesta terça-feira (21) as chaves de 100 novas casas populares a famílias do município, na região Norte do Paraná. A construção do Conjunto Habitacional Afonso Merissi recebeu um investimento de R$ 6,6 milhões em recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), utilizado para subsidiar até 90% do custo das moradias.

O Residencial está localizado na Rua Acre, que dá acesso ao Centro da cidade. As casas possuem avaliado em R$ 66,5 mil por unidade. Os novos moradores pagarão prestações no valor de 5% da renda bruta mensal, que equivale a parcelas de R$ 80 a R$ 270 ao mês, durante 10 anos.

Para o prefeito de Lupionópolis, José Antônio Gerônimo, o projeto era um pedido antigo da população. “As casas eram um anseio de vária famílias da cidade, especialmente daquelas mais carentes, que não têm condições de comprar um imóvel sozinhas e muitas vezes residem junto com outras famílias, em locais pequenos, o que durante uma pandemia é mais um risco”, comenta.

“Por isso, esse é um projeto social muito importante, pois elas vão poder morar em uma moradia de qualidade pagando um pequeno valor por mês”, termina o prefeito.

CONTRAPARTIDAS – O projeto faz do programa Minha Casa Minha Vida, da União, e contou com a assessoria técnica da Cohapar, além de parcerias da Copel e Sanepar para a instalação das redes de energia elétrica, água e esgoto sem custo aos moradores. A Prefeitura de Lupionópolis contribuiu com a doação dos terrenos.

Foram atendidas famílias com renda mensal de até R$ 1.800, com prioridade para pessoas em maior grau de vulnerabilidade social, como aquelas residentes em área de risco, desabrigados, com familiares deficientes ou idosos, entre outros critérios socioeconômicos.

MEDIDAS PREVENTIVAS – Segundo o coordenador regional da Cohapar em Londrina, Fábio Henrique da Silva, a entrega das chaves foi feita em sistema de escalas para evitar aglomerações, e com a adoção de medidas preventivas determinadas pela Secretaria de Estado da Saúde.

“Foram montadas mesas espaçadas para a assinatura dos contratos e apenas um representante de cada família compareceu com horário pré-agendado, das oito até as dezessete horas”, explica Silva. “Todos usaram máscaras e álcool em gel, além de permanecerem afastados, para a segurança dos técnicos e das famílias envolvidas”, conclui o coordenador regional da companhia.

ECONOMIA E INDEPENDÊNCIA – A dona de casa Magda da Costa, de 33 anos, pagava R$ 450 de aluguel por mês para viver na cidade com os dois filhos. A partir de agora, ela pagará R$ 80 mensais de parcela pela casa própria.

“O dinheiro que vai sobrar eu vou usar pra pagar algumas parcelas adiantadas e ficar tranquila pra poder construir o muro”, conta Magda. “Além de não ter mais aluguel, eu vou ter mais liberdade pra poder usar esse dinheiro pra ir fazendo a casa do nosso jeito, decorando do nosso jeito”, comemora.

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