Construção e regularização de casas em Francisco Alves são pauta de reunião entre representantes da Cohapar e prefeitura

O município de Francisco Alves, na região Noroeste do Paraná, receberá cerca de R$ 1,6 milhão em investimentos por meio de programas do Governo do Estado. O assunto foi discutido em um encontro do presidente da Cohapar, Jorge Lange, e o prefeito Alirio Mistura nesta quarta-feira (13), na sede da empresa, em Curitiba.

A maior parte dos recursos será destinada à construção de 24 casas populares para famílias de baixa renda do município. O projeto, em fase final de licitação, faz parte do programa Família Paranaense, financiado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o que permitirá que os imóveis sejam repassados sem custos aos futuros moradores.

Para o prefeito, a perspectiva de início de obras é tratada com otimismo. “Saímos deste encontro com a esperança de que em pouco tempo possamos assinar a ordem de serviço e dar início efetivo a estas obras tão aguardadas pela população de Francisco Alves”, informa o prefeito.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA – A outra frente de trabalho conjunta entre os governos estadual e municipal visa à regularização de 104 imóveis que não possuem registro na cidade, principalmente no bairro Catarinense. A ação acontece dentro do programa Morar Legal Paraná, cujo serviço é executado por empresas especializadas com a fiscalização da Cohapar.

O programa prevê que cada família beneficiada arque com 20 prestações mensais de R$ 80 pelo serviço, um valor até 75% menor do que o normalmente gasto em um processo judicial de regularização imobiliária. Após a conclusão do processo licitatório, a empresa vencedora terá 18 meses para a conclusão dos trabalhos. Só após este prazo e com o título de propriedade em mãos é que as famílias iniciam o pagamento do valor estipulado.

Segundo o presidente da Cohapar, as ações de regularização fundiária serão ampliadas em todo o Paraná nos próximos anos. “Uma das ações prioritárias da gestão Ratinho Junior será com relação ao reconhecimento legal de propriedade das famílias paranaenses”, afirma Lange. “Além da segurança jurídica que o documento proporciona, os municípios aumentam a sua arrecadação e podem investir em melhorias mas regiões regularizadas”, conclui.

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