JORNAL REPÓRTER DO VALE - Governo lança programa para reduzir favelas no Paraná
O governador Carlos Massa Ratinho Junior lançou nesta quinta-feira, em Jandaia do Sul, o programa Vida Nova, que vai beneficiar famílias que vivem em áreas de risco e moradias precárias no Paraná.A iniciativa engloba ações multidisciplinares, com a participação de mais de 16 órgãos estaduais para o processo de desfavelamento em cidades de todo o Estado.
O Paraná conta com 900 áreas de risco ou irregulares para moradia. Em uma primeira etapa serão abrangidas 130 favelas. O projeto-piloto acontecerá em Jandaia do Sul, com o atendimento de 75 famílias que atualmente residem em ocupações irregulares.
A ação vai sanar o problema de assentamentos precários na cidade da região do Vale do Ivaí. Ratinho Junior destacou que não se pode fechar os olhos para essa realidade, e que esta é uma das medidas para combater esta situação. O governador destacou que o objetivo é transformar o Paraná em referência nacional em desfavelamento.
Em Jandaia do Sul, o público beneficiado será realocado para casas populares que serão construídas pela Cohapar em um local apropriado, dentro da malha urbana do município. Como se trata de pessoas em situação de vulnerabilidade social, os imóveis serão repassados gratuitamente aos futuros proprietários. O prefeito Benedito Puppio explicou que algumas famílias vivem próximo à nascente do rio que abastece a cidade e outras próximas à rodovia.
O presidente da Cohapar, Jorge Lange, ressaltou que o programa trará mais dignidade às pessoas, trazendo elas para a cidadania. Já para o secretário do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, João Carlos Ortega, o Vida Nova é uma ação de inclusão social.
Em Jandaia do Sul, os locais passarão por um processo de recuperação ambiental, sob responsabilidade da Sanepar. A intervenção prevê a implantação de um parque com função dupla: evitar a reocupação irregular da região e servir como uma opção de lazer à população local. Em uma segunda etapa, serão promovidas ações nas áreas de saúde, educação, segurança, geração de emprego e renda, com um atendimento personalizado a partir de diagnóstico social.
O público-alvo é formado por pessoas com renda familiar mensal de até três salários-mínimos, residentes em áreas de ocupação irregular.