O PRESENTE - Nova ferramenta vai otimizar execução de obras públicas no Paraná
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta terça-feira (15) o decreto que institui a metodologia BIM – Modelagem da Informação da Construção – para a gestão das obras públicas no Paraná. Aliando diferentes ferramentas e tecnologias, a metodologia permite fazer o acompanhamento detalhado dos empreendimentos, desde o estudo de viabilidade até a execução e fiscalização dos canteiros de obras. A assinatura aconteceu durante a reunião do secretariado, no Palácio Iguaçu.
Com a metodologia BIM, o modelo de cada obra ou edificação é construído virtualmente, seguindo fielmente o que será aplicado no empreendimento real. As antigas plantas e planilhas dão lugar a um sistema que inclui informações em tempo real, como o planejamento da obra, detalhamento dos materiais, custos quantificados e documentação, o que torna o processo mais transparente e facilita a fiscalização.
Para Ratinho Junior, o uso dessa tecnologia trará mais qualidade aos projetos e confiabilidade com relação aos prazos e orçamentos, além de reduzir os aditivos de tempo e de custos das obras e edificações.
“O Paraná sai mais uma vez na frente ao trazer para o serviço público uma inovação para agilizar as obras e aplicar os recursos de forma consciente”, disse. “Além de dar uma fotografia muito próxima daquilo que vai ficar pronto, é possível fazer todo o acompanhamento da obra e de cada item colocado. A fiscalização é muito rígida nesse processo”, afirmou o governador.
A inovação já está sendo aplicada em alguns projetos que têm a participação do Estado, como nas obras de duplicação da PR-323 e na modernização do Aeroporto de Ponta Grossa. A ideia é que, a partir desse decreto, empreendimentos executados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR), Paraná Edificações, Paranacidade e pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) adotem a metodologia, que também poderá ser usada em projetos dos municípios.
“Com o BIM é possível fazer um acompanhamento em tempo real de tudo o que está acontecendo na obra, para não repetir erros do passado, de obras que ficaram sem conclusão ou com grandes aditivos, possibilitando a conclusão com o menor uso de dinheiro público”, explicou o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.