PREFEITURA DE MARMELEIRO - Mutuários da Cohapar participam de reunião do 'Escrituração Direta"
No Paraná são 116 mil mutuários que já quitaram o financiamento com a Cohapar e muitos ainda não possuem a escritura. Para atender a essa demanda, a Cohapar está viabilizando o Programa de “Escrituração Direta” e em Marmeleiro, 169 famílias podem ser beneficiadas. Para isso, o prefeito de Marmeleiro, Jaimir Gomes, se reuniu em Curitiba com o Diretor da Cohapar, Luiz Corti, e conseguiu trazer o Programa para o município.
Por conta disso, no último sábado, 21, no Centro de Capacitação de Professores de Marmeleiro, foi realizada a primeira reunião com os mutuários que poderiam se enquadrar no programa. O serviço permite a a emissão de Contratos de Compra e Venda com força de Escritura Pública com baixo custo das casas financiadas pela Cohapar.
Para ter a escritura nas mãos, normalmente o mutuário teria de gastar cerca de R$2 mil . Mas, com o programa da Cohapar esse valor cai para no máximo R$700,00. Um dos motivos é que o prefeito Jaimir Gomes já solicitou ao departamento jurídico da prefeitura a viabilidade jurídica para a criação de uma lei de isenção total ou parcial de ITBI-Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, por se tratar de programa social, e posteriormente será encaminhado para a provação da Câmara de Vereadores.
Dessa maneira, o mutuário precisa arcar com pelo menos dois custos. O do valor cobrado pela Cohapar para a escritura que é de R$478,36 ( em uma única parcela à vista) ou R$531,51 ( em 4 parcelas iguais de R$132,88.) . E o das custas de Registro de Imóveis, que por se tratar de um programa social, esse valor pode variar de R$50,00 a R$80,00. Dessa maneira vai ficar mais barato para o mutuário garantir a escritura da casa própria.
O prefeito Jaimir comentou que “fomos agraciados com o programa porque não ficamos no comodismo. Todas as viagens que fazemos a Curitiba estamos em busca de programas para o município e a Administração Municipal fez o papel dela, ao intervir junto ao governo do Estado para trazer o melhor para aos nossos munícipes com baixo custo ou custo zero. E agora, como o programa é de interesse social aguardamos a aprovação da lei pela Câmara de Vereadores para que essas pessoas tenham um acesso ainda melhor da regularização do seu imóvel. Acreditamos que ter nas mãos a escritura da casa, que já foi quitada, é como ter a sua identidade porque essa regularização abre portas então, essa é uma grande conquista para essas 169 famílias que podem aderir ao programa”.