Projeto financiado pela Cohapar permite que famílias de Paranaguá conquistem a casa própria

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Dezessete famílias de Paranaguá, no litoral do estado, receberam nesta quarta-feira (29) as chaves da casa própria. A partir de agora, elas se tornam as moradoras das Moradias Porto Seguro I, empreendimento que recebeu cerca de R$ 1,2 milhão em recursos financiados pelo Governo do Estado por meio da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). 

O conjunto habitacional é o primeiro concluído de uma série de empreendimentos previstos no projeto de retomada da carteira imobiliária própria da Cohapar. A iniciativa surgiu como uma alternativa aos programas federais, que sofreram com a redução de investimentos para o setor nos últimos anos, bem como para resgatar a autonomia financeira da empresa e, com isso, a sua capacidade de investimentos.

De acordo com o presidente da Cohapar, Jorge Lange, que participou da entrega das chaves, os projetos conseguem atender famílias em uma faixa de renda que atualmente não estão contempladas nos projetos federais. 

"Este é o início de uma nova era pra Cohapar, que volta a atuar na construção de empreendimentos financiados diretamente pela empresa, com recursos do Governo do Estado", comenta o presidente da companhia. "Através da seleção feita pelos nossos técnicos, nós conseguimos beneficiar pessoas que não conseguiam financiar um imóvel do Minha Casa Minha Vida, com prestações mais baixas e prazo de até 30 anos para pagamento", conclui Lange. 

O PROJETO - O residencial possui imóveis com modelos de 43, 47 e 51 metros quadrados, com dois ou três quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externa. As famílias que adquiriram as unidades possuem renda mensal de dois a seis salários mínimos e, graças aos subsídios aplicados pelo governo estadual, pagarão prestações reduzidas de financiamento, dividido em até 360 meses, sem cobrança de valor de entrada. 

VIDA NOVA - A professora de matemática Silvia Gonçalves, de 52 anos, foi uma das selecionadas para adquirir uma casa do novo conjunto, cuja aquisição só foi possível por causa das condições facilitadas do projeto. Para ela, a conquista da casa própria significa mais qualidade de vida.

"Quando eu vim morar em Paranaguá com a minha irmã, que é deficiente visual, nós precisamos morar de favor, porque o aluguel na cidade é muito caro, e a situação da casa onde nós estávamos é muito precária", relata. "Agora, eu vou ter um lar de qualidade, com esgoto, boa iluminação e perto de onde eu trabalho, então eu vou poder prestar mais assistência pra minha irmã, que também vai ter mais mobilidade e segurança na casa nova", finaliza Silvia. 

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