RÁDIO NAJUA - 75 novas casas serão construídas para moradores da Vila Santana, em Prudentópolis
O responsável pelo setor de Habitação da Prefeitura de Prudentópolis, José Vilmar Montani, explicou como se procederá a requalificação para a retirada de moradores da Vila Santana de uma área de risco. Ao todo, serão construídas 75 novas casas e, durante esse período, eles serão beneficiados com o aluguel social. O primeiro mês de aluguel já foi liberado.
A empresa contratada para executar a obra deve iniciá-la assim que todos os moradores deixem a área de risco. A previsão de entrega do projeto é de nove meses. As novas casas devem contar com infraestrutura básica: energia elétrica, água, rede de esgoto e asfalto.
Montani comenta que o projeto vinha sendo elaborado por ele e o prefeito Adelmo Klossowski desde 2017 e que agora conseguiu sair do papel. Há uma demanda antiga de realocação desses moradores para uma área segura, pois onde eles moram é uma área sujeita a alagamentos e enchentes.
O projeto teve início em 2017, a partir da Secretaria de Assistência Social. Na época, o prefeito tinha conseguido garantia da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e do Governo do Estado de que as novas moradias seriam construídas. Com a troca de governo, o projeto estava praticamente paralisado, mas acabou sendo resgatado e foi efetuado o pagamento da primeira parcela do aluguel social.
“Para construir as casas novas, eles precisarão sair do local. Como é área de risco, será necessário fazer todo um trabalho de terraplanagem para que receba as casas novas. O aluguel social é para que a pessoa consiga sair de sua casa, alugue outra e consiga pagar o aluguel. Caiu o depósito para os moradores da Vila Santana e eles têm, no máximo, 30 dias para sair das casas para o início das obras”, detalha.
As novas casas formarão um conjunto habitacional. Segundo Montani, o que complicou o projeto foi justamente a necessidade de as residências serem naquele mesmo local – hoje considerado área de risco – sem a doação de terreno em outro local. “Isso criou um problema para nós porque, em 2017, o IAP segurou uma área e não autorizou a construir naquela área. Tivemos que procurar mais área para construir todas as casas. Ofertamos outra área e a Cohapar não aceitou, porque o projeto previa que fossem construídas todas as casas naquele local. Conseguimos ceder um espaço maior, mas teremos que desmanchar um pedaço da quadra de areia que tem no local”, justifica.